As
grandes vencedoras do leilão da Aneel da sexta-feira passada foram as PCH, as
Pequenas Centrais Hidrelétricas: dos 29 projetos contratados, 14 foram com as
PCH. E apenas quatro eólicas e cinco solares, além de duas de biomassa.
O
RN tem apenas uma PCH, ali na barragem em Itajá (também conhecida como barragem
de Assú ou Armando Ribeiro Gonçalves). Nossa geografia não permite muitos
projetos de PCH, nosso rios são “planos”, nenhum deles tem nascente nas
montanhas ou passa por grandes variações de altitude que permitam construir uma
barragem; sem esquecer do fator perenidade. Nossa aposta nos leilões Aneel está
com as fontes renováveis, vento e sol, abundantes e identificados em vários
pontos do Estado, na faixa litorânea, no território mais interno e nas poucas montanhas
que temos.
Há
algum tempo as empresas investidores já conhecem os melhores locais para este
projetos. E a questão tecnológica dos equipamentos é acessível a todos; em
outras palavras, se já sabem ondem investir em cada pedaço do RN, se conhecem
bem a tecnologia, a concorrência ficará muito centrada na melhor gestão de
custos e na menor margem de retorno. Difícil, mas todo mercado concorrencial é
difícil.
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