A morte de Ziraldo é tema de todo o noticiário neste final de semana.
Sua contribuição à cultura brasileira é inegável e fez muita gente se lembrar
de seus personagens, suas histórias e sua forma de comunicar-se com o vasto
público que teve oportunidade de desfrutar de sua impressionante produção cultural.
Do Menino Maluquinho às páginas do Pasquim, diversificou bem suas ideias e
demonstrou que um grande autor pode inovar e buscar caminhos diferentes,
traçando ele mesmo sua trajetória, entre elogios e críticas e a convicção de
sua arte.
A sátira do Menino Maluquinho e sua rebeldia nos deu risos e sorrisos e
atiçou a curiosidade se existiria alguém na vida real que pudesse ser um menino
e ao mesmo tempo maluquinho. Ou melhor, se haveria algum menino que não tivesse
uma ideia diferente, mirabolante, como se sonhar – ainda que sejam sonhos “Maluquinhos”
– tivesse idade para começar e para terminar.
“Só dói quando eu rio” foi uma das capas clássicas do Pasquim com a
ilustração de seu personagem com uma espada atravessando o corpo (esta capa deve
circular em toda a mídia este final de semana). Ziraldo deve estar rindo de
todas as boas ideias que criou, aquelas que também nos ajudou a fazer rir. Pode
parecer estranho, mas é hora de rir, lembrando das coisas boas. É uma opinião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário