domingo, 7 de abril de 2024

Opinião. Ziraldo rindo

 

A morte de Ziraldo é tema de todo o noticiário neste final de semana. Sua contribuição à cultura brasileira é inegável e fez muita gente se lembrar de seus personagens, suas histórias e sua forma de comunicar-se com o vasto público que teve oportunidade de desfrutar de sua impressionante produção cultural. Do Menino Maluquinho às páginas do Pasquim, diversificou bem suas ideias e demonstrou que um grande autor pode inovar e buscar caminhos diferentes, traçando ele mesmo sua trajetória, entre elogios e críticas e a convicção de sua arte.

 

A sátira do Menino Maluquinho e sua rebeldia nos deu risos e sorrisos e atiçou a curiosidade se existiria alguém na vida real que pudesse ser um menino e ao mesmo tempo maluquinho. Ou melhor, se haveria algum menino que não tivesse uma ideia diferente, mirabolante, como se sonhar – ainda que sejam sonhos “Maluquinhos” – tivesse idade para começar e para terminar.

 

“Só dói quando eu rio” foi uma das capas clássicas do Pasquim com a ilustração de seu personagem com uma espada atravessando o corpo (esta capa deve circular em toda a mídia este final de semana). Ziraldo deve estar rindo de todas as boas ideias que criou, aquelas que também nos ajudou a fazer rir. Pode parecer estranho, mas é hora de rir, lembrando das coisas boas. É uma opinião.

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