Há cada dois anos temos o ciclo eleitoral,
hora de decidir sobre os gestores dos recursos púbicos, ou seja, o de todos
nós.
Infelizmente, eu diria, lamentavelmente,
entraremos na cíclica fase da popularizada expressão “imunidade de rebanho”
(sem nenhuma, claro, conotação pejorativas; apenas ilustrando a questão com uma
expressão que temos ouvido quase diariamente nestes dias de pandemia). Mas,
desta vez, com um aspecto mais crítico: muita gente votará apenas por ser uma
obrigação passível de alguma punição, em outras palavras, estará em frente à
urna eletrônica presencialmente, mas mentalmente pensando mais na praia e no
churrasco do que das consequências de sua escolha.
Não defendo, aqui no Brasil, a
não-obrigatoriedade do voto. Acredito que as mudanças podem vir de forma
democrática pelo voto, não pela fora econômica que seria mais predominante se
houvesse o voto facultativo.
Mas,
voltando ao tema. Estamos na era da superexposição de informações, um crescente
número de pessoas com acesso à educação formal e, nesta eleição, uma das
maiores proporções de eleitores mais velhos. Temos, além de outros aspectos,
tudo para fazer uma eleição com resultados promissores, sem fisiologismo ou
promessas sem futuro. O difícil, mesmo, é combater esta “imunidade” e tornar o
eleitor consciente de sua escolha. Afinal, “mais do mesmo” ainda é pouco quando
se pode avançar.
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