A notícia de ontem da saída
da Hering, infelizmente, foi confirmada, inclusive por nota da Fiern.
Os dois impactos maiores
estarão nos empregos (chegou a ter cerca de 1.000 funcionários) e nas facções
(ou oficinas de costura). É bem verdade que a Hering tinha uma demanda variada
com as facções, não havia uma regularidade ao longo de todos os meses e a
demanda maior era sempre no segundo semestre. Mas, movimentava as empresas, com
ou sem regularidade. O impacto é efetivo, mas menos complexo do que para os
empregados. Se as empresas podem tentar alguma adaptação, quem estava trabalhando
na Hering não vai encontrar muitas oportunidades de emprego; a pandemia afetou
todo mundo e o mercado de empregos está, como sabemos, em baixa. Poucas
empresas contratando. Até mesmo a gigante local, a Guararapes, reduziu sua
produção e demitiu.
Há pouco tempo foi a saída da
Petrobras. A perda da massa salarial é insubstituível. A produção que ele passará
para as outras empresas poderá até alcançar um patamar equivalente a médio
prazo, o petróleo está aí. Mas, no caso da Heing, não há como encontrar um
substituto, afinal ela produzia para “consumo interno” e, fechando a fábrica
não vaia mais comprar dela mesmo, quanto mais de terceiros! Uma pena!
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