segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Infelizmente, a saída da Hering

 

     A notícia de ontem da saída da Hering, infelizmente, foi confirmada, inclusive por nota da Fiern.

     Os dois impactos maiores estarão nos empregos (chegou a ter cerca de 1.000 funcionários) e nas facções (ou oficinas de costura). É bem verdade que a Hering tinha uma demanda variada com as facções, não havia uma regularidade ao longo de todos os meses e a demanda maior era sempre no segundo semestre. Mas, movimentava as empresas, com ou sem regularidade. O impacto é efetivo, mas menos complexo do que para os empregados. Se as empresas podem tentar alguma adaptação, quem estava trabalhando na Hering não vai encontrar muitas oportunidades de emprego; a pandemia afetou todo mundo e o mercado de empregos está, como sabemos, em baixa. Poucas empresas contratando. Até mesmo a gigante local, a Guararapes, reduziu sua produção e demitiu.

     Há pouco tempo foi a saída da Petrobras. A perda da massa salarial é insubstituível. A produção que ele passará para as outras empresas poderá até alcançar um patamar equivalente a médio prazo, o petróleo está aí. Mas, no caso da Heing, não há como encontrar um substituto, afinal ela produzia para “consumo interno” e, fechando a fábrica não vaia mais comprar dela mesmo, quanto mais de terceiros! Uma pena!

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