Os números da aviação civil mundial
começam a ser animadores, a quantidade de voos comerciais já está igual à de março
deste ano, quando começou a redução dos voos nacionais e internacionais em todo
o mundo. Não é ainda o ideal, mas começa
a apontar uma expectativa melhor para o turismo. Por enquanto, apenas
expectativa, pois será necessário esperar mais 1-2 meses para se transformar em
perspectiva real.
O turismo será diferente até que haja uma
efetiva normalidade, ou seja, uma vacina. E mais do que isto, uma vacina
disponível para a população mundial pois de nada adiantará vacinar, por
exemplo, toda a Espanha e deixar o Marrocos de lado: basta um visitante daquele
país atravessar a fronteira para colocar em risco quem estive por perto dele. E
se for turista, quem estiver no bar, no restaurante, no hotel etc.
Até lá acredito que um bom turismo será o “turismo
de vizinhança”, aquele em que o visitante mora na cidade vizinha ou por perto e
que poderá fazer um deslocamento rápido e seguro. Sairá de uma região mais
tranquila para outra também onde há poucos ou quase nenhum caso de contágio:
tudo isto para evitar o contato na cidade de destino e também para não trazer o
Covid-19 para sua cidade de origem (e familiares).
As cidades e seus atores do turismo
(hotel, pousada, restaurante etc) poderiam investir neste novo público-alvo. O
que era apenas um nicho de mercado, pode se tornar em um mercado promissor.
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