domingo, 20 de setembro de 2020

OPINIÃO. Turismo de vizinhança

 

     Os números da aviação civil mundial começam a ser animadores, a quantidade de voos comerciais já está igual à de março deste ano, quando começou a redução dos voos nacionais e internacionais em todo o mundo. Não é ainda o  ideal, mas começa a apontar uma expectativa melhor para o turismo. Por enquanto, apenas expectativa, pois será necessário esperar mais 1-2 meses para se transformar em perspectiva real.

    O turismo será diferente até que haja uma efetiva normalidade, ou seja, uma vacina. E mais do que isto, uma vacina disponível para a população mundial pois de nada adiantará vacinar, por exemplo, toda a Espanha e deixar o Marrocos de lado: basta um visitante daquele país atravessar a fronteira para colocar em risco quem estive por perto dele. E se for turista, quem estiver no bar, no restaurante, no hotel etc.

     Até lá acredito que um bom turismo será o “turismo de vizinhança”, aquele em que o visitante mora na cidade vizinha ou por perto e que poderá fazer um deslocamento rápido e seguro. Sairá de uma região mais tranquila para outra também onde há poucos ou quase nenhum caso de contágio: tudo isto para evitar o contato na cidade de destino e também para não trazer o Covid-19 para sua cidade de origem (e familiares).

     As cidades e seus atores do turismo (hotel, pousada, restaurante etc) poderiam investir neste novo público-alvo. O que era apenas um nicho de mercado, pode se tornar em um mercado promissor.

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