sábado, 30 de março de 2024

Uma ideia. Índice Camarões

 

Existe um índice (ou um indicador) bastante curioso que de vez em quando é divulgado na mídia: o preço do Big Mac nos mais diferentes países onde a empresa está instalada para comparar as variações mas também, de certa forma, mensurar o poder aquisitivo nestes países: quanto mais caro o sanduíche significa, em princípio, que o poder aquisitivo é maior naquele país. E, acho que a divulgação é anual, compara-se a evolução de um ano para outro, uma certa “inflação do Big Mac”.

 

É claro que esta “inflação” é apenas uma forma curiosa de mostrar as diferenças entre países, pois o prelo variará também em função da mudança cambial: assim, se o real valorizar muito nosso sanduíche será caro e se o dólar aumentar muito no Brasil, o nosso sanduíche será barato.

 

Dito isto, bem que poderíamos ter um indicador de preços bem regional, aqui no RN! E um indicador de preços que mostrasse a evolução para um segmento muito importante da nossa economia, o turismo. Pensei, inicialmente, que poderia ser o índica Camarões, em homenagem à principal referência de Natal (e do RN) para os turistas; mas, talvez, possa ser depreciativo para a empresa se a inflação ficar muita alta. Portanto, poderia ser o índice Camarão.

 

E que o seria avaliado com este índice/indicador? A variação do preço do passeio de buggy, da entrada para o Cajueiro, da média das diárias de hotéis, do preço da água de coco, do aluguel da cadeira/barraca na praia etc, uma série de serviços utilizados intensamente pelos turistas.

 

Claro que somente teria um efeito favorável se os preços não aumentarem muito! Senão, seria uma catástrofe, uma propaganda negativa para o RN.

 

Mas, poderia começar informalmente com qualquer uma das várias organizações/entidades representativas do turismo aqui no RN. Serviria, até, para a discussão interna, entre empreendedores e empresários, para demonstrar a necessidade, se fosse o caso, de melhor controlar os preços para evitar a perda de turistas. Serviria também, no mínimo, para termos certeza da evolução da oferta e demanda dos serviços e produtos turísticos.

 

E permitiria uma melhor planejamento. É uma ideia.

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