sábado, 13 de julho de 2024

Depois da Shein, a Temu

 

A promessa da Shein aqui no RN não ultrapassou uma estação de moda, outono-inverno ou primavera-verão, pode escolher qualquer uma delas. Foi uma boa notícia mas não houve continuidade e ainda não apareceu, salvo estar desatualizado, um culpado pelo fim da parceria: foi culpa da Coteminas ou da Shein? Ou de terceiro? É importante saber que foi o responsável pelo fracasso da parceria pretendida por um grande motivo: que não aconteça novamente com alguma empresa do RN, que não haja tanta expectativa de revolução no mercado local.

 

Quando saiu a notícia sobre a Shein e a Coteminas muita gente ficou esperançosa com a possibilidade das oficinas de costura do ainda Pró-Sertão encontrarem uma nova expectativa de negócios. Era uma possibilidade de voltar a aumentar a produção e de imaginar que poderiam abrir novas empresas de facção, as oficinas de costura. Infelizmente, não aconteceu.

 

Pode ser que a mudança do programa Pró-Sertão – que deverá ser lançado em breve com novo nome   traga uma nova filosofia e mais negócios para o RN. A Shopee chegou aqui, como chegou em vários pontos do Brasil e acho que não será ela quem colocará este novo programa (ou novo nome para o Pró-Sertão) em novo eixo produtivo.

 

Recentemente chegou no Brasil a Temu, como mencionei algumas vezes. Já está até fazendo propaganda para encontrar uma boa escala de negócios. E prometeu que iria concorrer com a Shopee! Bom para consumidor e, esperamos, bom  para o setor produtivo que poderá escoar sua produção com este novo canal de vendas.

 

Não acredito, por outro lado, que a Tamu será o novo rumo de um cenário que foi projetado tal como a parceria Coteminas-Shein. É outra perspectiva, é outra filosofia de negócios; acho até difícil que alguma empresa do RN pretenda ser um de seus principais parceiros. Melhor assim, melhor ficar mais perto do mercado.

 

Shein ou Tamu ou outra próxima que venha tem uma visão diferente de negócios: rentabilidade ao extremo, lucratividade em primeiro lugar, volume de negócios como motor da atividade, são premissas básicas que, vale lembrar, não primam pela questão geográfica; o que vale mesmo é o caixa da empresa, e não o CEP de quem para ela produz.

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