sábado, 17 de setembro de 2011

Pequenos produtos de petróleo no RN, pequenos lucros?

Duas pequenas empresas produtoras de petróleo no Rio Grande do Norte divulgaram recentemente os resultados de suas atividades nos anos de 2009 e 2010: a Aurizônia Petróleo e a Potióleo. Ambas iniciaram suas atividades quando houve as primeiras licitações de áreas de exploração que já não alcançavam o patamar mínimo de rentabilidade no perfil da Petrobras; algumas vezes em função da baixa produção e/ou produtividade, outras considerando o investimento necessário não compensaria o resultado esperado etc.

Uma dezena de empresas foi constituída no Estado e começaram a explorar petróleo a partir de 2004/2005.

Hoje, os resultados são variados:

# Aurizônia Petróleo – Prejuízo de R$ 4,1 milhões em 2009 e outro de R$ 2,7 milhões em 2010.
# Potióleo – Prejuízo de R$ 635 mil em 2009 e de R$ 830 mil no ano seguinte.

As duas exploram pequenos campos petrolíferos (João de Barro e Periquito, para a primeira e Campo de Pardal, para a segunda) e necessitam de novos investimentos; mas, de acordo com a avaliação contábil há “contínuos prejuízos operacionais” que têm impactado fortemente na necessidade de capital de giro, em baixa.

Para uma delas, no entanto, um bom negócio se aproxima: a Potióleo negociou com a Petrobras o Campo de Pardal no valor de R$ 3,1 milhões, de acordo com o “aceite” empresa firmado em 4 de março de 2011.

“O melhor negócio do mundo é ser dono de uma empresa de petróleo”, já diziam os barões dos tempos áureos do ouro negro como era chamado o petróleo, devido sua importância; “o segundo melhor negócio do mundo – continuava a citação – é ser dono de uma empresa de petróleo mal administrada”.

Mudaram os negócios ou aqui no RN estamos relativizando a profecia de outrora?

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