Já há algum tempo me pergunto: quando
venderemos energia para a China? A curiosidade é um pouco velha, mesmo. Começou
em 2010 quando o RN vendeu energia elétrica para a Argentina. Isto mesmo, nós já
exportamos energia elétrica (vale lembrar que energia é, juridicamente,
considerado um bem, e não um serviço prestado; você deve se lembrar eu na sua
conta não há pagamento de ISS, mas de ICMS). A dúvida continuou em 2011 e
depois em 2012, quando exportamos mais de US 8 milhões em energia produzida no
RN.
Em uma das situações, foi uma empresa do
Ceará que comprou a energia do RN e “transportou” para o país vizinho. Antes
isto era curioso mas, cada vez mais ouvimos falar da sigla ONS e que o sistema
de geração é interligado nacionalmente, ou seja, não importa onde a energia é
produzida, poderá ser direcionada para qualquer lugar. Simplificadamente, basta
um montão de postes e alguns bons quilômetros de fios.
A China está investindo no Brasil em
eólica há alguns anos. Aqui no RN comprou parques eólicas da CPFL em janeiro de
2017 quando negociaram a participação da francesa CPFL. Desde então, minha
dúvida apenas aumentou: quando exportaremos energia para a China?
Ainda há questões técnicas para resolver,
mas nada insuperável, parece. O país asiático continua crescendo e há muito
tempo aprendemos que quanto maior o consumo em energias, maior o
desenvolvimento; em outras palavras, para continuar o crescimento econômico,
precisa-se de energia. Por isto, quando exportaremos...?
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