domingo, 18 de outubro de 2020

Energia: do RN para a China

 

     Já há algum tempo me pergunto: quando venderemos energia para a China? A curiosidade é um pouco velha, mesmo. Começou em 2010 quando o RN vendeu energia elétrica para a Argentina. Isto mesmo, nós já exportamos energia elétrica (vale lembrar que energia é, juridicamente, considerado um bem, e não um serviço prestado; você deve se lembrar eu na sua conta não há pagamento de ISS, mas de ICMS). A dúvida continuou em 2011 e depois em 2012, quando exportamos mais de US 8 milhões em energia produzida no RN.

    Em uma das situações, foi uma empresa do Ceará que comprou a energia do RN e “transportou” para o país vizinho. Antes isto era curioso mas, cada vez mais ouvimos falar da sigla ONS e que o sistema de geração é interligado nacionalmente, ou seja, não importa onde a energia é produzida, poderá ser direcionada para qualquer lugar. Simplificadamente, basta um montão de postes e alguns bons quilômetros de fios.

     A China está investindo no Brasil em eólica há alguns anos. Aqui no RN comprou parques eólicas da CPFL em janeiro de 2017 quando negociaram a participação da francesa CPFL. Desde então, minha dúvida apenas aumentou: quando exportaremos energia para a China?

     Ainda há questões técnicas para resolver, mas nada insuperável, parece. O país asiático continua crescendo e há muito tempo aprendemos que quanto maior o consumo em energias, maior o desenvolvimento; em outras palavras, para continuar o crescimento econômico, precisa-se de energia. Por isto, quando exportaremos...?

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