Já temos mais de 2 meses que os shoppings
foram autorizados a reabrir aqui em Natal, com uma série de cuidados e
restrições, mas com todas as lojas comerciais funcionando em sua normalidade.
Neste tempo tivemos até mesmo a promoção da Liquida Natal, ou seja, pelo menos
em tese a movimentação estava tranquila e, efetivamente, nenhum incidente foi relatado
nem mesmo alguma superlotação, fila de espera gigantesca ou disputa por vagas no
estacionamento.
Durante o período que estiveram fechados
muitos shoppings (e acho que aqui deve ter sido igual) suspenderam as taxas de
aluguel (e outras, tais marketing, participação nas vendas etc) com um raciocínio
bastante coerente: com empresas fechadas, não há faturamento nas vendas. Na
verdade, nenhuma complacência empresarial, mas o fato de que mantida a
cobrança, as empresas teriam que fechar e sairia (muito) mais barato para os
shoppings dispensar estas receitas do que reabrir com vários espaços vazios e
nenhum investidor a curto nem mesmo médio prazo, devido à crise econômica.
Agora, quase tudo normal. Os shoppings já
devem estar faturando com os lojistas, certamente não no mesmo patamar, mas as
receitas estão acontecendo e as despesas ainda são menores (horário
funcionamento, energia, pessoal etc). Para os shoppings a curva do lucro deve
estar ascendente.
Mas, para os lojistas dos shoppings, será
que o faturamento já está equilibrando as contas? A arrecadação do ICMS vem
aumento, importante lembrar, mas vale ressaltar que o comércio eletrônico é um
dos responsáveis por este aumento. Seria hora de fazer um novo balanço,
lojistas e shoppings afinal, estão todos no mesmo barco, lojas-âncora ou não, ruim
par um, ruim para todos.
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