Ontem comentei que a previsão
para 2030 é de que 87% de toda a energia elétrica produzida no Brasil tenha
como fonte uma matéria-prima renovável: água, biomassa, sol ou vento. É, por
enquanto, uma equação irreversível considerando estes quatro componentes. Ainda
há incertezas quanto ao futuro visto que a produção de energia a partir do
chamado hidrogênio verde avança em vários países e parece confirmar-se como uma
perspectiva viável, ainda que o horizonte deste tempo futuro não esteja
totalmente definido.
Antes, aqui no Brasil, tivemos
alguns ciclos, entre iniciados, concluídos e eternamente inacabados:
- Hidrelétrica: já foi a “única”
opção, mas as novas grandes represas mostram-se menos promissoras para o(s)
próximo(s) decênio(s).
- Nuclear: da ideia à ironia do
vaga-lume, Angra continua sendo um projeto.
- Termelétrica: solução
emergencial que durou mais do que previsto, mas ainda a custo elevado
continuará importante até pelo menos 2030.
- Eólica: a “sensação” dos
últimos 15 anos, principalmente, como torres e pás gigantescas espalhadas em
várias cidades, sobretudo no RN.
- Solar/fotovoltaica: a
“novidade” para a qual parte do mercado tem migrado e que pretende ser tão
impactante quanto as eólicas. A seguir!
Um bom exemplo desta crescente demanda por energia solar/fotovoltaica
foi o recente anuncio de mais um projeto da Voltalia no Rio Grande do Norte; um
mix com a sua produção de energia eólica.
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