quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

A hora do sol?

 

Ontem comentei que a previsão para 2030 é de que 87% de toda a energia elétrica produzida no Brasil tenha como fonte uma matéria-prima renovável: água, biomassa, sol ou vento. É, por enquanto, uma equação irreversível considerando estes quatro componentes. Ainda há incertezas quanto ao futuro visto que a produção de energia a partir do chamado hidrogênio verde avança em vários países e parece confirmar-se como uma perspectiva viável, ainda que o horizonte deste tempo futuro não esteja totalmente definido.

Antes, aqui no Brasil, tivemos alguns ciclos, entre iniciados, concluídos e eternamente inacabados:

- Hidrelétrica: já foi a “única” opção, mas as novas grandes represas mostram-se menos promissoras para o(s) próximo(s) decênio(s).

- Nuclear: da ideia à ironia do vaga-lume, Angra continua sendo um projeto.

- Termelétrica: solução emergencial que durou mais do que previsto, mas ainda a custo elevado continuará importante até pelo menos 2030.

- Eólica: a “sensação” dos últimos 15 anos, principalmente, como torres e pás gigantescas espalhadas em várias cidades, sobretudo no RN.

- Solar/fotovoltaica: a “novidade” para a qual parte do mercado tem migrado e que pretende ser tão impactante quanto as eólicas. A seguir!

Um bom exemplo desta crescente demanda por energia solar/fotovoltaica foi o recente anuncio de mais um projeto da Voltalia no Rio Grande do Norte; um mix com a sua produção de energia eólica.

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