terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Um refino, outras refinarias

 

O refino de petróleo no Brasil não parece ser um problema no estudo Energia 2030 não somente pela capacidade atual, como também em função das projeções para o fim do decênio indicadas – como apontado aqui –, de que o Brasil será um bom exportador de petróleo.

Atualmente são 18 as refinarias autorizadas pela ANP a funcionar no Brasil. A desproporção em termos de capacidade de refino é nítida: a maior delas, por exemplo, a Refinaria de Paulínia, tem capacidade para processar 434 milhões de barris/dia, quase 20% da totalidade capacidade instalada registrada no Brasil em 2020.

A nossa refinaria, a título de comparação, tem uma capacidade estimada em 38 milhões de barris/dia, ou seja, a refinaria paulista é cerca 11,4 vezes maior do que a potiguar.

A Clara Camarão é a 12ª do Brasil; as outras 6, somadas, quase se equipararam à nossa, com capacidade de 50 milhões de barris/dia. Esta outra comparação quase justificaria a ideia de que temos, na verdade, uma “mini refinaria”.

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