O refino de petróleo no Brasil não parece ser um problema no
estudo Energia 2030 não somente pela capacidade atual, como também em função
das projeções para o fim do decênio indicadas – como apontado aqui –, de que o
Brasil será um bom exportador de petróleo.
Atualmente são 18 as refinarias autorizadas pela ANP a
funcionar no Brasil. A desproporção em termos de capacidade de refino é nítida:
a maior delas, por exemplo, a Refinaria de Paulínia, tem capacidade para
processar 434 milhões de barris/dia, quase 20% da totalidade capacidade
instalada registrada no Brasil em 2020.
A nossa refinaria, a título de comparação, tem uma capacidade
estimada em 38 milhões de barris/dia, ou seja, a refinaria paulista é cerca
11,4 vezes maior do que a potiguar.
A Clara Camarão é a 12ª do Brasil; as outras 6, somadas,
quase se equipararam à nossa, com capacidade de 50 milhões de barris/dia. Esta
outra comparação quase justificaria a ideia de que temos, na verdade, uma “mini
refinaria”.
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