As primeiras contratações em
leilões para energia solar/fotovoltaica ocorreram no ano de 2014. Parece até
que faz muito tempo mas, em menos de uma década esta opção ganhou todas as
atenções, sobretudo no Nordeste e, mais ainda, em regiões em que a
matéria-prima mais “abundante” é o sol; as condições climáticas não ajudam, em
muitas cidades do nosso Semiárido, ao agronegócio, a opção energética mereceu
toda a atenção.
Mais recentemente, os açudes e
represas foram “descobertos” como local ideal para instalação de placas
solares. Temos, desde então, a ideia da fotovoltaica flutuante. Há, sem dúvida,
algumas boas vantagens: não há poluição para danificar as placas (não tem área
por perto), há uma regularidade na “superfície” (afinal, o espelho d´água é
plano, não precisa adequar as placas a eventuais declives, como em terra), o
custo de arrendamento tende a ser menor (quando não, em áreas públicas, custo
ainda menor), não precisa construir estradas de acesso etc. Mas, há outros
custos diferentes, tais as boias e os acessos às redes de distribuição.
Mas, financeiramente, é mais
barato o investimento?
De acordo com a EPE a
fotovoltaica flutuante e apenas um pouco mais cara do que uma eólica (Capex R$/kW entre R$ 3.800 e R$ 6.500) e também um
pouco mais cara que a fotovoltaica tradicional (Capex R$/kW ente R$ 3.000 a R$
5.000).
Por
enquanto o investimento é mais alto. Mas, se o efeito escala seguir o mesmo
perfil das eólicas, em breve teremos espelhos d’água e espelhos solares em
harmonia na paisagem de açudes do RN.
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