Esta é a expectativa de novos investimentos no Brasil em
exploração e produção de petróleo entre 2021 e 2030, considerando os valores da
Petrobras.
A produção nacional deverá crescer 61,3%. O consumo nacional
deverá crescer 24,6%. E, consequentemente, o chamado excedente será exportado,
representado pelo aumento de 122,0%, na estimativa para 2030.
Um outro dado interessante é que se em 2021 exportamos cerca
de 60,6% do consumo nacional, em 2030 as exportações serão equivalentes à
107,9% do consumo; em outras palavras, produziremos mais petróleo para
abastecer a demanda global do que ao mercado interno.
O estudo não detalha a origem da produção por estado (ou
bacia de produção). Este incremento acentuado colocará mais pressão na produção
potiguar afinal, o maior volume tenderá a oferecer melhor proposta de
exploração em grandes áreas visto o efeito escala na redução dos custos.
Consequentemente, a pequena produção poderá ficar ainda menos competitiva e
isto afetará os resultados nas empresas que exploram petróleo no RN. A situação
poderá ser diferente? Sim, mas dependerá essencialmente de dois aspectos
externos: preço do petróleo no mercado internacional e cotação do dólar; se
estes dois preços aumentarem, bom para as empresas, ruim para os consumidores.
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