Há “litoral” e “litoral”. Não
somente em função da extensão territorial das cidades e a “quantidade” de mar que
dispõe, mas em função da sua própria característica.
O RN aumentou em 11,6% sua
população na última década e, das 18 cidades apresentadas hoje, 9 cresceram
acima da média estadual: Canguaretama, Galinhos, Guamaré, Maxaranguape, Porto do
Mangue, São Miguel do Gostoso, Senador Georgino Avelino, Tibau e Tibau do Sul.
São Bento do Norte (2.975) tinha
uma população maior do que a de Galinhos (2.845) mas hoje, com queda de 8,7% em
uma década, ficou ainda menor: 2.717 habitantes. Na outra ponta, Touros
(31.089) era a maior cidade, mas hoje (33.503) foi superada por Canguaretama
(34.548).
Uniformidade, mesmo, ficou com as
cidades litorâneas do sal: Grossos, Macau e Areia Branca cresceram,
respectivamente, 11,4 %, 10,7% e 10,5%. Se a economia do sal beneficiou a todas
as cidades, quase igualmente em termos populacional, a economia do turismo,
como mencionada, reagiu diferentemente.
As cidades, principalmente as pequenas
e médias, aumentam a população quando a situação socioeconômica é favorável.
Aos gestores municipais de compreender esta dinâmica e avaliar os resultados, o
efeito hoje nas cidades vizinhas pode significar o resultado de amanhã. No
mínimo, compreender que mais população, se também gera mais renda, gera mais
demanda por serviços públicos.
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