segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Conclusão

 

Há “litoral” e “litoral”. Não somente em função da extensão territorial das cidades e a “quantidade” de mar que dispõe, mas em função da sua própria característica.

O RN aumentou em 11,6% sua população na última década e, das 18 cidades apresentadas hoje, 9 cresceram acima da média estadual: Canguaretama, Galinhos, Guamaré, Maxaranguape, Porto do Mangue, São Miguel do Gostoso, Senador Georgino Avelino, Tibau e Tibau do Sul.

São Bento do Norte (2.975) tinha uma população maior do que a de Galinhos (2.845) mas hoje, com queda de 8,7% em uma década, ficou ainda menor: 2.717 habitantes. Na outra ponta, Touros (31.089) era a maior cidade, mas hoje (33.503) foi superada por Canguaretama (34.548).

Uniformidade, mesmo, ficou com as cidades litorâneas do sal: Grossos, Macau e Areia Branca cresceram, respectivamente, 11,4 %, 10,7% e 10,5%. Se a economia do sal beneficiou a todas as cidades, quase igualmente em termos populacional, a economia do turismo, como mencionada, reagiu diferentemente.

As cidades, principalmente as pequenas e médias, aumentam a população quando a situação socioeconômica é favorável. Aos gestores municipais de compreender esta dinâmica e avaliar os resultados, o efeito hoje nas cidades vizinhas pode significar o resultado de amanhã. No mínimo, compreender que mais população, se também gera mais renda, gera mais demanda por serviços públicos.


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