terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Habemus petróleo!

 

De 3,3 milhões de barris/dia, em 2021, para 5,3 milhões de barris/dia em 2030, esta é a previsão, com todo otimismo da EPE para a produção nacional de petróleo. Em uma década, neste ritmo, o crescimento da produção será de 60,6%, um índice tão positivo assim deve-se principalmente ao Pré-sal.

Atualmente, esta “nova” fronteira de exploração representa cerca de 62% do total do País e alcançará, em 2030, 79% de todo óleo bruto extraído no Brasil. Isto deve-se a dois fatores principais: a capacidade de expansão no Pré-sal e a redução da capacidade de produção em outros campos (por exemplo, a produção em terra, atualmente, é menos de 3% do total).

A política de desinvestimento da Petrobras tem afetado este modelo: a estatal anunciou que nos próximos 5 anos desenvolverá 13 projetos, dos quais 11 no Pré-sal.

O RN continuará sendo um produtor residual, neste contexto. Isto não significa perda de importância no contexto local-estadual mas, significa que a província petrolífera potiguar estará nas mãos da iniciativa privada no decênio atual. E dependerá de seus investimentos.

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