De 3,3 milhões de barris/dia, em 2021, para 5,3 milhões de
barris/dia em 2030, esta é a previsão, com todo otimismo da EPE para a produção
nacional de petróleo. Em uma década, neste ritmo, o crescimento da produção
será de 60,6%, um índice tão positivo assim deve-se principalmente ao Pré-sal.
Atualmente, esta “nova” fronteira de exploração representa
cerca de 62% do total do País e alcançará, em 2030, 79% de todo óleo bruto
extraído no Brasil. Isto deve-se a dois fatores principais: a capacidade de
expansão no Pré-sal e a redução da capacidade de produção em outros campos (por
exemplo, a produção em terra, atualmente, é menos de 3% do total).
A política de desinvestimento da Petrobras tem afetado este
modelo: a estatal anunciou que nos próximos 5 anos desenvolverá 13 projetos,
dos quais 11 no Pré-sal.
O RN continuará sendo um produtor residual, neste contexto.
Isto não significa perda de importância no contexto local-estadual mas,
significa que a província petrolífera potiguar estará nas mãos da iniciativa
privada no decênio atual. E dependerá de seus investimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário