A
EPE, em seu relatório “Energia 2030”, é relativamente otimista quando o assunto
é a produção de energia eólica offshore:
“Ao redor do mundo, a energia eólica offshore tem se mostrado uma opção cada
vez mais viável para geração de energia renovável, impulsionada por políticas
energéticas de apoio, em resposta a preocupações ambientais, e por avanços
tecnológicos, desenvolvidos por cadeias de suprimentos amadurecidas em locais
com uma grande quantidade de projetos implantados”.
Mas,
este otimismo não está expresso em números, ou seja, não há uma projeção
efetiva da contribuição desta energia para 2030. Há vários obstáculos que
impedem uma antecipação um número e uma delas é o fato de que esta forma de
produção de energia “não se mostrou competitiva frente às demais opções
disponíveis para expansão. Cabe destacar, porém, que a evolução da maturidade
desta tecnologia a nível mundial, o desenvolvimento de estudos
técnico-econômicos e socioambientais, bem como os avanços legais e regulatórios
no Brasil podem alterar a competitividade e permitir o aproveitamento desta
tecnologia nos próximos”.
Para
termos uma ideia das rápidas mudanças que podem mudar a trajetória de previsão
quanto aos números, um exemplo bem básico:
Em
2011 o tamanho das torres eólica alcançava 112m. Em 2017, 250m. A expectativa é
que novas torres sejam ainda maiores, mas 270, 280, 290 ou 300m ou ainda mais,
não há uma “aposta” segura visto que mudanças como esta podem antecipa os
projeto de implantação e a capacidade de produção por parque offshore.
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