sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Energia offshore, uma nova opção

 

A EPE, em seu relatório “Energia 2030”, é relativamente otimista quando o assunto é a produção de energia eólica offshore: “Ao redor do mundo, a energia eólica offshore tem se mostrado uma opção cada vez mais viável para geração de energia renovável, impulsionada por políticas energéticas de apoio, em resposta a preocupações ambientais, e por avanços tecnológicos, desenvolvidos por cadeias de suprimentos amadurecidas em locais com uma grande quantidade de projetos implantados”.

Mas, este otimismo não está expresso em números, ou seja, não há uma projeção efetiva da contribuição desta energia para 2030. Há vários obstáculos que impedem uma antecipação um número e uma delas é o fato de que esta forma de produção de energia “não se mostrou competitiva frente às demais opções disponíveis para expansão. Cabe destacar, porém, que a evolução da maturidade desta tecnologia a nível mundial, o desenvolvimento de estudos técnico-econômicos e socioambientais, bem como os avanços legais e regulatórios no Brasil podem alterar a competitividade e permitir o aproveitamento desta tecnologia nos próximos”.

Para termos uma ideia das rápidas mudanças que podem mudar a trajetória de previsão quanto aos números, um exemplo bem básico:

Em 2011 o tamanho das torres eólica alcançava 112m. Em 2017, 250m. A expectativa é que novas torres sejam ainda maiores, mas 270, 280, 290 ou 300m ou ainda mais, não há uma “aposta” segura visto que mudanças como esta podem antecipa os projeto de implantação e a capacidade de produção por parque offshore.

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