Mas, a sertaneja original, aquela
do Nordeste.
Os primeiros projetos eram apenas
parques com placas fotovoltaicas espalhadas em extensas áreas, planas, longe da
areia da praia e onde vegetação não “concorre” pelo mesmo espaço.
Atualmente, é a parceria que
pretende oferecer a melhor resposta ao investimento: entre uma torre eólica e
outra, algumas placas ou, se você preferir, entre umas placas e outras, uma
torre. Os novos projetos tentam reduzir alguns custos para melhor rentabilizar
o investimento: o residual (proporcionalmente) com o arrendamento da área, em
uma mesma área são instalados os dois tipos de equipamentos, e outro mais
efetivo, a rede de transmissão de energia até as linhas de distribuição, em uma
mesma infraestrutura para escoar a energia produzida em uma mesma localidade.
E qual a economia de escala nesta
produção conjunta? O relatório da EPE sobre Energia 2030 não expôs
detalhadamente. Mas, trouxe alguns números (faixa
Capex R$/kW):
-
Fotovoltaica R$ 3.000 a R$ 5.000
-
Fotovoltaica flutuante R$ 3.800 a R$ 6.500
Relembrando
os valores para as eólicas:
-
Eólica (onshore) R$ 3.200 a R$ 5.000
-
Eólica (offshore) R$ 9.800 a R$
16.800
Comparando
com outra fonte bem presente no Nordeste e também no RN:
-
Biomassa (bagaço de cana) R$ 2.000 a R$ 5.000
O investimento (parâmetro Capex)
já é menor para as fotovoltaicas. Em dupla com eólica, a proposta parece ser
ainda melhor.
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