Ainda não é realidade no
Brasil, mas é uma expectativa quando se fala em aumentar a oferta de gás
natural para reduzir o preço final ao consumidor: “terminal marítimo de
regaseificação”. A ideia pode ser simplificada na descrição de um navio, ao
largo, com gás natural e um sistema de transporte até uma estrutura terrestre
que armazenará e distribuirá o produto.
Exige, sem dúvida, uma grande
parceria financeira, logística e ambiental. Do ponto de vista ambiental são
várias as licenças: para o terminal marítimo, para o sistema de transporte e para
o próprio terminal terrestre. Quanto à definição logística, já há tecnologia
suficientemente disponível para sua implementação e o RN, no seu litoral ao
Norte tem um mar calmo e áreas com reduzida adversidade climática.
A questão financeira, no
entanto, é mais sensível: o investimento é elevado e exige uma coordenação
completa com operadores diferentes, produtores de gás, transportadores
marítimos e estação terrestre, sem falar no risco ambiental na obtenção de
todas as licenças.
Não é um projeto inviável
para o RN, mas uma ideia que requer bom planejamento e um excelente investidor
capitalizado (da China?).
Nenhum comentário:
Postar um comentário