Para quem gosta de cinema nacional logo vai
se lembrar do título de um recente filme, lançado inicialmente em festival na
cidade italiana de Veneza, em 2018, chegando ao Brasil no ano passado.
Mas, o
tema não é cinema (e também por não me lembrar se assisti até o final para
lembrar se o filme é bom ou não).
É, na verdade uma homenagem ao tema dos
próximos meses, quase diria, das “próximas cenas” de uma história bastante real
em que o personagem principal deveria ser cada um de nós. Em menos de 3 meses
iremos todos escolher vereador e prefeito. A gente sempre se lembra que o
mandato é de 4 anos, mesmo se alguns dos futuros protagonistas insistem em uma
maior visibilidade para ter seu mandato interrompido precocemente. Aliás, um “filme”
que já vimos muitas vezes mas que lembra muito a programação da Sessão da
Tarde, da Globo, ou dos canais de filmes da TV paga: está sendo sempre
repetida, incansavelmente e ninguém dá um “basta!”
O eleitor é senhor de seu voto.
Ele pode, claro, até votar por interesses
pessoais ou por anti-interesses, votando contra alguém ou contra alguma coisa.
Faz parte da democracia coletiva e da liberdade individual e não devemos mudar
este conceito tão fundamental para uma qualidade de vida nacional. Também
ninguém aguenta a velha pergunta se você se lembra em quem votou na eleição
passada, o mais importante pode ser você se lembrar o que estes candidatos fizeram
nos últimos anos: o que foi que defenderam, na teoria e na prática? Qual é o
projeto político, é financeiro (deles, claro) ou é pessoal? E tantas outras perguntas sobre as propostas
apresentadas e que poderiam balizar o seu voto ainda que não ajude muito a
definir em quem votar, ajudará muito a definir em quem não votar.
Deslembro, nome de um filme nacional. Parece,
às vezes, nome da realidade brasileira.
Obs: não sou candidato,
nunca fui; mas continuo achando que é uma nobre contribuição dedicar-se à Política,
com um verdadeiro “p” maiúsculo.
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