Em Editorial neste final de semana o
jornal Estadão publicou: “Presente e futuro da economia são afetadas pela queda
do investimento produtivo, um dos efeitos mais notórios da pandemia. Com a
redução da atividade, as empresas perderam receita, a insegurança aumentou e as
finanças públicas ficaram muito mais apertadas. Uma das consequências foi a
menor aplicação de recursos em máquinas, equipamentos e obras civis e de
infraestrutura”.
Abstraindo o embate político PG/RM, por
enquanto estamos medindo estatísticas imediatas de um passado muito próximo, ou
seja, medindo os casos de Covid. Mas, perto ou longe do teto, os investimentos
públicos são indispensáveis. É necessário ter um piso para garantir não somente
a “máquina girando” mas o papel indutor do Estado que deixou de ser investidor
para ser um fomentador de investimento, seja via financiamento público, seja
via compras públicas seja ainda por meio de grandes projetos de infraestrutura.
Sem o dinheiro do Estado a economia privada não funciona como deveria; se você
preferir, sem o papel do Estado, a economia privada patinaria, andaria de lado
e apenas repetiria as mesmas situações, sem crescimento ou desenvolvimento
expressivo.
Hora de continuar investindo. Nem
ultrapassar o teto nem tampouco ficar colado no chão.
O limite poderia começar com um mezanino;
preferencialmente, um mezanino longe do chão, quase colado no teto.
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