A decisão do STF de permitir que a Petrobras possa avançar com seu plano
de desinvestimento com as refinarias foi comemorada pelo mercado que viu novas
oportunidades de negócios. E, claro, pela própria empresa que tem buscado um
projeto econômico bem enxuto. Não é uma visão minimalista da atividade de
petróleo e gás, mas uma tentativa de diminuir os tentáculos, ou seja, a grande
diversidade de investimentos em áreas que, algumas vezes, não geram a sinergia
necessária para um bom resultado no final de cada exercício. Evidentemente, há
um viés político nesta nova forma de ver a Petrobras.
A lógica jurídica do STF obedeceu à uma lógica bastante... lógica. Se a
Petrobras tivesse que solicitar autorização ao Legislativo para cada
desinvestimento, não conseguiria mais atuar no mercado como empresa privada;
travaria os projetos em um horizonte de tempo difícil de controlar.
É o mercado. E sua lógica para negócios.
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