Ontem
o jornal Estadão noticiou que a empresa Shopee demitiu 50 pessoas “após o fim
do frete grátis”. Apesar de muita gente ainda acreditar que no mundo dos
negócios grátis possa ser realmente grátis, na prática, sabemos, é bem
diferente: alguém paga a conta e este alguém pode ser o próprio comprador (o
frete grátis está embutido no preço) ou todos os clientes que, sem saber,
dividem esta conta.
Dito
isto, algo mudaria aqui no RN? Talvez haja uma oportunidade se esta onda de
demissão direta se expandir para outras empresas: a de oferecer um serviço
local com preços menos elevados nas taxas de entrega. Hoje há algumas
cooperativas que surgem como equivalente a empresas de entrega para tentar
diminuir os custos. Mas, existem alguns que se consideram autônomos, sem
vínculo e também se proteção social ou garantias (neste caso, diferentemente do
Uber, o entregador é dependente da demanda da empresa, não do cliente).
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