Todo
novo shopping ou centro comercial deverá ter uma área destinada exclusivamente
aos serviços de saúde. E com um adendo: parte da área deverá ser
disponibilizada para o poder público ou para que a iniciativa privada atue em
parceria com o setor público na oferta de serviços básicos (e gratuitos).
Com
a pandemia Covid-19 estamos vivenciando um aparente período bastante longo de
inquietações na área da saúde, desde o temor de contaminação ao temor de
perpetuação de novos hábitos e condições de vida (teletrabalho, distanciamento,
utilização de máscara etc). Quando se espera que vai voltar à chamada
normalidade, aparece alguma surpresa.
Um
dos entraves nesta pandemia, depois da disponibilização da vacina, foi a oferta
para todos os interessados, em um primeiro momento, e mais atualmente, está
sendo o convencimento em continuar com medidas preventivas. Das iniciativas
adotadas, dentre as punitivas (multa, isolamento, proibição de acesso sem
vacina etc) às meramente informativas (campanhas promocionais), têm surtido
efeito a proposta de ações de “proximidade”: em outras palavras, tentar fazer
com que o cidadão encontre a maior disponibilidade geográfica dos locais de
vacina e de teste para que não tenha desculpa de não ter feito sua parte.
Considerando
que os shoppings e os centros comerciais são por excelência locais de grande frequentação
e concentração de pessoas de todas as faixas etárias, poderiam tornar-se pontos
obrigatórios de oferta dos serviços públicos de saúde. Com isto, muita gente
estaria “mais perto” da vacina!
A
concessão para novas obras de shoppings é municipal. Quem aplica as vacinas são
as prefeituras. Bastaria juntar uma coisa com a outra e, considerando o
bem-estar e a saúde de todos, criar esta nova regra em que cada shopping deve
ter seu “espaço saúde”. E depois – torcendo para que o depois seja logo! –, se
passar a pandemia Covid-19, não faltarão políticas públicas para atender às
demandas da população; disto temos todos certeza.
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