É um filme, de 1977, que teve um gigantesco sucesso em todo o mundo,
inclusive aqui no Brasil, sendo uma das maiores bilheterias do cinema até hoje.
É uma história clichê que rendeu muito pelo enredo e pelas músicas, e de vez em
quando o filme passa na tv.
Das memórias de quase meio século do filme várias cenas se repetem e –
hoje – parece impressionante ver quantos cigarros “aparecem” ao longo do
filme”. Parece que todo mundo fumava o tempo todo e, pelo menos nisto é
verdade, todo mundo fumava em qualquer lugar. Provavelmente neste filme, como
em vários outros, a indústria do cigarro era uma das patrocinadoras direta ou
indireta.
Hoje fuma-se pouco ou bem menos. A moda são os vapes, os cigarros
eletrônicos que se tornaram alvo de várias proibições mundo afora mas que viu o
consumo crescer assustadoramente, principalmente entre os jovens, curiosamente
àqueles que mais criticam o cigarro e que agora resolveram adotar o mesmo
hábito, o de expelir fumaça.
Aqui em Natal não é mais tão difícil encontrar alguém “atualizado” com o
cigarro eletrônico; aliás, no interior também, principalmente em festas e
shows. Uma hábito perverso, como todo o setor de saúde ressalta, mas que
precisa de uma ajudinha governamental. Melhor dizendo, uma dupla ajuda, a de
aumentar os impostos dos ingredientes utilizados para o “xarope” (líquido) que
gera a fumaça e aumentar a fiscalização nos pontos de venda.
Na Europa o cigarro tradicional já custa bem caro (um Marlboro custa, na
França, quase R$ 70), uma forma de afastar a juventude deste consumo. O preço
alto tem mostrado resultados e talvez aumentar os custos dos vapes – se não
houver a proibição – seja uma boa ideia: deveria ser até mais caro do que o
cigarro tradicional, uma forma de inibir o início do consumo.
A proibição dos vapes em espaços fechados, assim como acontece com o cigarro,
contribui para diminuir o consumo. Mas, aumentar a tributação, com IPI alto e
um ICMS comparado aos produtos de luxo, seria uma boa prevenção aos prejuízos
financeiros e orçamentários públicos, e aos danos de saúde, de cada um. É uma
opinião
Nenhum comentário:
Postar um comentário