Mas, já prevenindo, lá na Inglaterra. O país das eólicas offshore e que
pretende ser a “Arábia Saudita dos ventos” não esperava pelo decepcionante
resultado em mais uma rodada de investimento, ou melhor, de captação de
investidores privados interessados em licenciamento para instalar parques
eólicos em seu mar. Foi a 5ª rodada de leilão e simplesmente não apareceu
nenhuma empresa interessada! Como assim, ninguém? Isto mesmo, o preço que o
governo britânico se propôs a pagar pela oferta da nova energia verde foi
desprezado, julgado insuficiente para compensar o investimento. E o que levou a
esta situação tão diferente? Do lado da oferta dos empresários o aumento do
custo dos projetos, incluindo mão de obra e equipamentos, e do lado da demanda
um preço julgado muito baixo face ao risco do negócio. É que há inflação global
e também a concorrência puxou os preços de energia para baixo; em outras
palavras, já não é mais tanto aquele “negoção” dos melhores lucros.
Obs: Sintoma pontual ou mudança de rumo?
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