domingo, 23 de agosto de 2020

OPINIÃO. Partidos sem escola

      As eleições estão se aproximando e os candidatos (por enquanto, oficialmente, pré-candidatos) vão começar a buscar seu espaço, primeiramente nos partidos, depois com você, comigo e com todos eleitores. É parte da democracia, uma conquista muito recente na Humanidade (mesmo se considerarmos a questão pontual e romantizada da “democracia grega”). Temos valorizá-la e fortalecê-la sempre.

     E um dos melhores caminhos são os partidos políticos.

    Muita gente tem uma certa aversão aos partidos quando, na verdade, a aversão deveria ser em relação a ausência de ideologia dos partidos bem como em relação aos políticos que usam os partidos apenas para seus projetos pessoais. Temos que ter partidos políticos, é minha opinião. Quantos? Qualquer número, desde que seja mais do que apenas 2 e tantos quantos as ideias e os ideais a serem defendidos; mas, partido político não é associação nem sindicato para defender uma classe ou grupo de pessoas, mas sim para defender uma ideia, uma ideologia (democrática, evidentemente), um projeto nacional.

    Talvez esteja em falta o doutrinamento dos políticos de acordo com o perfil ideológico do partido. Com tantas regras e barreiras aos partidos, talvez esteja faltando um componente essencial nestes tempo.

    Hora de exigir as “escolas de partidos”.

     Assim, os candidatos e nós, os eleitores, valorizaríamos mais as eleições; no 1º e no 2º turno!

 

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