Mais uma vez os engarrafamentos do verão chamam a atenção pelo
repetição, ou seja, pela ausência de solução para um problema crônico, repetitivo
mas que parece chamar o interesse público para uma solução quando a primeira
quinzena de janeiro vai terminando; ou seja, quando quase metade do problema já
não tem mais solução pelo simples fato do tempo ter passado.
Parece que desta vez os engarrafamentos foram maiores, aqui no litoral
próximo a Natal como também no destino chamado “praia de Mossoró”, por afeição,
a estrada e o acesso à Tibau.
Um dos motivos, além da falta de sinalização mais explícita e da falta
de fiscalização ainda mais explícita, é a falta de educação de alguns
motoristas. Muitos circulam onde não deveria e muitos param o carro onde
desejam, atrapalhando ainda mais o fluxo.
Por isto uma sugestão: colocar câmeras de vigilâncias – informando expressamente
que estão lá – nas vias de acesso e de maior fluxo e proibindo o
estacionamento, ainda que “temporário”, ou “é rapidinho” ou o tradicional “volto
já”. Com as câmeras filmando e com o reconhecimento automático das placas, uma
multa não faria mal. Mas, com outra condição indispensável: a multa tem que
chegar para o condutor o mais rapidamente possível, preferencialmente em 24h ou
até, digamos, 48h.
E qual a razão desta “pressa”: evitar que no próximo final de semana o
condutor repita a infração e preveni-lo, também, de que poderá receber mais
multas se continuar com a prática evitando assim, que ao final do veraneio
recebe 5, 10 ou mais multas: se advertido logo no começo, seria um maior
convencimento para evitar a repetição (digo, a insistência) no erro.
Claro que não será uma ideia simpática. Mas talvez tenha a adesão de quem
fica mais de 1 ou 2 horas tentando avançar para chegar no local de seu lazer
simplesmente atrapalhado pela vontade de algum “dono do pedaço” que decidiu
criar seu próprio detran e fixar suas próprias regras. Assim, não há férias que
resistam.
E para não ser, o que alguns diriam, muito radical, a primeira multa
poderia ser apenas uma advertência. Talvez. É uma ideia.
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