domingo, 12 de junho de 2011

Concentre o poder de sua empresa... nos clientes, claro!

"Sempre fiz assim e sempre deu certo!"

 

Quantas vezes já escutamos tamanha baboseira ao conversar sobre modelos de gestão de negócios? Antigamente – e já faz tempo isso – seria sinônimo e sabedoria e de competência ao se estabelecer no mercado.

 

Hoje não há como permanecer estático esperando que as coisas aconteçam sempre de forma favorável a sua empresa. O mundo dos negócios que sempre foi competitivo, nos últimos anos, vem imprimindo um novo e inevitável ritmo na gestão de qualquer atividade empresarial pode ser apresentado no binômio velocidade x consumidor.

 

Se, de um lado, a velocidade das inovações e dos produtos/serviços lançados no mercado a cada segundo provoca mudanças instantâneas a ponto de segmentos inteiros saírem do mercados e outros, do nada, surgirem, há do outro lado, o consumidor que tem tido muito mais acesso às informações e, sobretudo, a uma maior oferta no mercado, ou seja, um poder de escolha muito maior.

 

Já anteriormente o modelo Ford ("pode escolher qualquer cor do carro, desde que seja preto") era citado de forma caricatural nas aulas de Administração, essa nova turma de empresários-empreendedores deve se assustar bastante com esse exemplo e até mesmo se perguntar se isso já foi verdade um dia...

 

O poder é do consumidor. É o cliente quem controla cada vez mais as demandas das empresas. Claro, isso não retira o poder que o monopólio empresarial consegue imprimir; mas até mesmo o controle do mercado pelas empresas não é mais duradouro e permanente. Impérios empresariais são cada vez mais ameaçados por uma concorrência que sequer existia há poucos anos!

 

Algumas empresas, no entanto, ainda insistem em não ouvir seus clientes.

 

Insistem nas mesmas campanhas de vendas, no mesmo e tradicional marketing, nos mesmos bordões cansativos ("leve 2, pague 1", "aqui é mais barato" etc) e, mais grave ainda, insistem e nem sequer querer saber o que o cliente pensa de sua empresa.

 

Em tempos modernos algumas empresas fogem da internet, do Orkut, Facebook ou Twitter; para essas, "Tempos modernos" não representam mais do que a imagem de Chaplin...

 

Comunique. Ouça o cliente. Entenda as mensagens diretas, indiretas e subliminares. E vá adiante, participe, responda e reaja: nunca pare de conquistar seus clientes e consumidores.

 

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