segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um modelo a ser seguido no mercado de polpas de frutas no RN?

Uma das principais multinacionais poderia "emprestar" sua política de compras para os segmentos que dependem do agronegócio (industrializado) no Rio Grande do Norte, com uma experiência consolidada em quase 15 anos de repetidos acordos comerciais.

 

É a "compra por preço determinado" de produtos agrícolas que a PepsiCo pratica com os produtores de batata que fornecem matéria-prima para duas marcas líderes (Elma Chips e  Ruffles). Os contratos de compra são negociados em volume e os preços são pré-determinados para que as variações de preços – naturais para produtos agrícolas – não alterem substancialmente, de um lado, o preço do produto final, mas do outro, a expectativa de receita por parte do produtor.

 

Com esse contrato a médio-longo prazo o produtor terá certeza de sua receita ao longo da safra/ano e poderá melhor programar sua independência financeira, mas sobretudo seus investimentos que necessitam de resultados a curto e médio prazos: não precisa esperar o resultado da venda (a preços não conhecidos) para avaliar sua capacidade de investimento.

 

Esse exemplo poderia ser seguido aqui no RN com os produtores de polpas de frutas e os fornecedores locais. Garantir o abastecimento e a compra antecipada dariam segurança a quem produz e credibilidade às marcas (alguns "somem" com o um ou outro sabor quando o preço da fruta sobe muito, deixando o consumidor sem acesso; outros, aumentam o preço, criando imagem negativa associada à marca).

 

A possibilidade de negociação é ampla e deve envolver parceiros da cadeia produtiva. No RN o exemplo poderia ser copiado e a estabilidade de alguns negócios-negociações sairia mais reforçada.

 

Nenhum comentário: