Mas, teremos a Fiart 2021. Desta vez, virtual e no mês de maio.
A inovação, de ser virtual, tem suas facilidades: a logística é
muito mais simples, os erros podem ser corrigidos imediatamente e não há
limitação de espaço, cabe todo mundo; e para quem perdeu uma apresentação
cultural “ao vivo” terá sempre a oportunidade de ver e rever a gravação.
Mas, tem seus desafios: a divulgação é uma delas, mas bastante
natural em todos os eventos, fazer com que o público saiba de sua existência, presencial
ou virtual, é o dilema de todo mundo que organiza eventos.
Os desafios mais graves, no entanto são o evitar o chamado
canibalismo e o velório.
Não se trata, obviamente, de desejar que algo dê errado com a
Fiart, mas de perspectivas que são naturais quando há mudança estrutural de um
evento. O canibalismo, na gestão de produtos, é quando você lança um produto que
afeta o consumo de outro; o exemplo mais clássico é o da empresa que lança um
pote de iogurte de um litro que acaba tendo tanto sucesso que diminui
consideravelmente a venda do mesmo iogurte nos potes de150, 200, 250ml e a
empresa, por conta dos custos, é obrigado a sacrificar uma das linhas de
produção. O velório é quando a ideia paliativa ou a alternativa tem tanto
sucesso que acaba superando o que existia e o passado perde sua consistência;
um exemplo clássico é a casa de show especializada em, digamos, rock e que um
dia coloca um show de música brega que faz tanto sucesso, mas tanto sucesso,
que passa a ter somente músicas bregas...
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