A Camanor é uma referência na carcinicultura potiguar, foi quem
praticamente “iniciou” a produção de forma estruturada e baseada em estudos e
acompanhamento da melhor variedade para
o nosso clima, além do acompanhamento biológico e na alimentação, das
pós-larvas ao tamanho/peso ideal para comercialização.
Entre idas e vindas da empresa e de seu empresário, a Camanor
começou formalmente em 1983 e já foi, senão a maior do Estado, a mais
estruturada, até que os grandes do setor começassem a investir, incluindo com
empresários de outras áreas que viram na exportação de camarão uma imperdível
oportunidade de lucro. Os tempos são outros, criar camarão ainda pode/é
rentável, mas não é mais como antigamente: as despescas nos tanques ocorriam
quase sob encomenda e somente quando o importador pagava antecipado! Mercado
garantido e preços vantajosos; entrou muita gente, a demanda internacional
caiu, os custos amentaram e muita gente ficou no caminho. Alguns achavam que
era um aquário gigante, bastava colocar água e a pós-larva e esperar os 90
dias. Não era bem assim, muitos se aventuraram literalmente.
A Camanor já investiu mais, já desinvestiu e recentemente fez uma
parceria internacional.
Apesar da mudança, a crise da pandemia foi complicada para todos.
Não seria tão diferente para a Camanor que faturou R$ 57 milhões em 2019, mas
apenas R$ 52 milhões em 2020.
Um dos motivos seria, explica a empresa, queda de 26% no preço do
camarão inteiro e 10% no preço do filé do camarão. Pode ser um dos motivos mas
a empresa não comenta se houve perda de mercado, nacional e/ou internacional.
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