Antigamente os supermercados se
vangloriavam por vender 2, 3 ou 4 mil itens em suas lojas. Era o tempo das
grandes lojas, dos gigantescos hipermercados que funcionavam bem em cidades
como Rio e São Paulo onde as distâncias permitiam o deslocamento para
distâncias maiores em busca de preços melhores. Supermercados vendiam comida,
tv e roupas; mas acho que o Nordestão não tinha isto tudo, nem roupas, nunca vi
tv (tinha a loja da Insinuante na entrada da primeira loja na Zona Norte de
Natal).
Antes da virada do século este
modelo foi perdendo identificação com o público e os espaços urbanos já não
permitiam lojas tão grandes, o investimento imobiliário era muito alto.
Passaram a concentrar suas linhas de produtos. Não eliminaram tudo, mas a
diversidade já não era tanto a regra: o público achou melhor comprar tv em loja
de eletrodoméstico, perfume em perfumaria, sapato em sapataria etc.
Tenho impressão que o Nordestão
manteve sempre um foco com pouca variação. O marketing principal eram produtos
alimentícios, higiene e limpeza.
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