quarta-feira, 7 de abril de 2021

Um supermercado ampliado

 

Antigamente os supermercados se vangloriavam por vender 2, 3 ou 4 mil itens em suas lojas. Era o tempo das grandes lojas, dos gigantescos hipermercados que funcionavam bem em cidades como Rio e São Paulo onde as distâncias permitiam o deslocamento para distâncias maiores em busca de preços melhores. Supermercados vendiam comida, tv e roupas; mas acho que o Nordestão não tinha isto tudo, nem roupas, nunca vi tv (tinha a loja da Insinuante na entrada da primeira loja na Zona Norte de Natal).

Antes da virada do século este modelo foi perdendo identificação com o público e os espaços urbanos já não permitiam lojas tão grandes, o investimento imobiliário era muito alto. Passaram a concentrar suas linhas de produtos. Não eliminaram tudo, mas a diversidade já não era tanto a regra: o público achou melhor comprar tv em loja de eletrodoméstico, perfume em perfumaria, sapato em sapataria etc.

Tenho impressão que o Nordestão manteve sempre um foco com pouca variação. O marketing principal eram produtos alimentícios, higiene e limpeza.

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