O Nordestão é o supermercado da
“terra da gente”, diz a propaganda. Era uma forma de diferenciar do Carrefour,
principalmente, e uma tentativa de fazer com que os consumidores locais
valorizassem a empresa simplesmente por ter origem no RN. Isto funciona para
alguns produtos e empresas mas, não para todos os casos. Produtos bons como da
área de alimentação (sorvetes, por exemplo) ou da moda e que são genuinamente
norteriograndenses, não conseguem a mesma identidade de outras marcas. E quanto
mais jovem é o público destinatário e mais está associado à moda, parece que é
mais difícil concorrer com marcas esportivas e modernas globais.
O Nordestão tem outro foco. E
tenta encontrar seu espaço diante dos grandes, nacionais e internacionais. O
“terra da gente” perde a identificação para supermercados com nomes bem
brasileiros, tais Atacadão ou Assaí. A diferença tem ser outra, principalmente
em tempos de compras pela internet quando o consumidor está se especializando
em comprar sem olhar a cidade e menos ainda o país de fabricação. Tempos
modernos, globalização tomando conta.
O Nordestão também foi na onda do
atacarejo, história de fazer igual à concorrência se está dando certo.
Partiu, em tempos de pandemia,
para vendas pela internet com entrega por aplicativos bem conhecidos. Curioso é
que antigamente poderíamos encontrar as Kombi fazendo as entregas e isto era tão
pouco valorizado... agora, até o Nordestão incentiva diretamente a compra à
distância: em algumas lojas tem caixa exclusivo, uma forma de comunicar diretamente
ao cliente da loja que se ele decidir pedir pela internet sua compra não
demorará.
Tem ser assim, 100% igual ao
mercado. Inovar quando necessário e possível, seguir (copiar) quando a
liderança funciona e a tendência é seguida pelo consumidor.
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