segunda-feira, 19 de abril de 2021

Quando tudo começou

 

Acho que tudo começou em alguns aspectos do projeto em si. Sempre achei exagerada a quantidade de decoração (palmeiras e jarros, por exemplo) que embora não represente o principal valor, vai somando na conta. Não posso me esquecer do custo das lojas e da constante reclamação do preço do aluguel que parecia insistir tentar ganhar muito em um mês mesmo se durante vários não se ganhava nada... muitas lojas fechadas por muito tempo, receita em baixa. O custo de energia devia ser algo absurdo, toda a parte interna com várias luzes acesas e nenhum interruptor para desligar a iluminação dos locais que não havia ninguém. E, não sei qual motivo, nunca pensaram em energia solar! Em um tempo questionei se não seria melhor investir em placas fotovoltaicas do que tentar junto ao Governo com improvável redução do ICMS sobre a energia que pagavam...

Acho que o sinal de que a gestão financeira não fechava as contas foi o estacionamento. O que deveria ser uma receita acessória, complementar, passou a ser algo importante e os rápidos e sucessivos aumentos de preço logo no começo mostravam uma lógica ilógica: parecia que a empresa esperava ganhar mais dinheiro com os carros estacionados do que com os aviões que pousavam-decolavam. Estranho...

Outra dúvida que nunca entendi: como uma área tão nobre demorou para ter alguma ocupação? Posto de gasolina e estacionamento na área de acesso demoraram anos para se instalarem. Será que foi a mesma política da tarifa elevada do aluguel das lojas? Anos sem receita adicional com o arrendamento destas áreas.

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