Acho que tudo começou em alguns aspectos do projeto em si. Sempre
achei exagerada a quantidade de decoração (palmeiras e jarros, por exemplo) que
embora não represente o principal valor, vai somando na conta. Não posso me
esquecer do custo das lojas e da constante reclamação do preço do aluguel que
parecia insistir tentar ganhar muito em um mês mesmo se durante vários não se
ganhava nada... muitas lojas fechadas por muito tempo, receita em baixa. O custo
de energia devia ser algo absurdo, toda a parte interna com várias luzes acesas
e nenhum interruptor para desligar a iluminação dos locais que não havia
ninguém. E, não sei qual motivo, nunca pensaram em energia solar! Em um tempo
questionei se não seria melhor investir em placas fotovoltaicas do que tentar
junto ao Governo com improvável redução do ICMS sobre a energia que pagavam...
Acho que o sinal de que a gestão financeira não fechava as contas
foi o estacionamento. O que deveria ser uma receita acessória, complementar,
passou a ser algo importante e os rápidos e sucessivos aumentos de preço logo
no começo mostravam uma lógica ilógica: parecia que a empresa esperava ganhar
mais dinheiro com os carros estacionados do que com os aviões que pousavam-decolavam.
Estranho...
Outra dúvida que nunca entendi: como uma área tão nobre demorou
para ter alguma ocupação? Posto de gasolina e estacionamento na área de acesso
demoraram anos para se instalarem. Será que foi a mesma política da tarifa
elevada do aluguel das lojas? Anos sem receita adicional com o arrendamento
destas áreas.
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