sexta-feira, 9 de abril de 2021

Nem marca, nem grife

 

Em alguns países está havendo um movimento não imaginado em nenhum momento, a recusa em tomar vacina de alguns fabricantes apesar de todas as explicações sobre os ricos inerentes a qualquer medicamento. Tenho hábito de ler bulas de remédio mas não para me sentir impressionado, simplesmente por ser alérgico a determinados tipos de componentes químicos. Não deixa de ser curioso ver os efeitos colaterais e adversos que algumas bulas indicam, ainda que estejam na categoria de extremamente raros.

A escolha, e o exemplo da França é mais expressivo, tem relação com a suposta qualidade da vacina. Nada a ver com marca ou origem do fabricante, até mesmo por considerar que a marca mais rejeitada é europeia...

Este movimento de escolha da marca pareceria inimaginável quando todo mundo queria uma vacina. Agora, é diferente, todo mundo quer uma vacina com zero risco, algo que não existe no mundo real mas, claro, como todo medicamento, alguns têm mais efeitos negativos que outros. Acho justa tal escolha, se previamente baseada em algum conceito real e, principalmente, médico, não a simples intuição ou o fato do nome ser diferente.

A Índia, maior produtor mundial de vacinas, não somente exporta a sua anti-Covid (ou melhor exportava) como decidiu imunizar toda sua população; não se tem notícia de catástrofe na escala que somente a população da China ou da Índia poderia proporcionar em termos estarrecedores.

Vacina tem marca? Sim. Tem grife? Não. Mas, seus complementos, sim; ou é o que parece.

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