A Fiart, a feira de artesanato, já foi uma feira com público maior
de potiguares, um evento que divulgava a produção estadual e que era um local
até mesmo de passeio, muita gente ia para ver as novidades e algumas
apresentações culturais e com pouca ou nenhuma intenção de comprar artesanato.
Era um evento, não necessariamente um evento comercial. Antes que alguém veja
uma crítica, é algo comum em várias cidades e países, os eventos atraem
públicos distintos do esperado e vai muita gente mais – mesmo – para passear.
Quem conhece o mundo dos eventos já viu que alguns limitam o acesso ao público
profissional ou cobram uma entrada com preço bem alto para evitar multidões
passeando nos corredores em busca de brindes.
Retornando à Fiart. A feira virou um grande evento com foco no
turismo. Ou ampliou seu perfil e direcionou sua mídia para as chamadas empresas
de receptivo e os hotéis e pousadas. E deu certo, muito certo mesmo. Quando
tinha a Fiart as filas de carros e a multidão que circulava no Centro de
Convenções impressionavam.
Entrou no calendário oficial e atraia muito o interesse também de
expositores. Uma ideia simples (sem demérito algum) que foi se aperfeiçoando e
se profissionalizando. Uma ideia que movimentava bem a economia no Estado.
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