Tradicionalmente os mais ricos ficam mais ricos, salvo algum
acidente de percurso. Parece ser esta regra, riqueza gera riqueza, riqueza
atrai riqueza. No mundo inteiro é assim e não seria diferente aqui no RN. As famílias
mais ricas tendem a continuar concentrando mais riqueza com o passar dos tempos
embora isto não seja garantia de que a continuidade será eterna ou se acabará
na 3ª geração, confirmando o velho ditado “pai rico, filho nobre, neto pobre”. Este
ditado existe em outros idiomas com as suas variações locais, pois parece que
uma geração consegue construir um patrimônio na mesma velocidade que outra consegue
reduzi-la.
Nossa riqueza no RN é relativamente recente, não temos as famílias
tradicionais de várias gerações que se perpetuam na liderança de maiores e
melhores patrimônios. A mobilidade e a ascensão social modificam a realidade e,
entre fortunas decadentes e novos ricos, apenas o sobrenome muda: a lista dos “mais”
continuará.
Não sei se já tivemos uma destas listas aqui no RN. Não lembro se
já foi publicada e qual teria sido o critério de inclusão. Mas, certamente e
informalmente uma lista como esta já deve ter circulado entre aqueles que
pretendem estar, se não no topo, pelo menos fazendo parte desta elite.
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