sexta-feira, 2 de abril de 2021

Um drone, 1 cm

 

Temos tantas empresas produzindo com alta tecnologia que conseguimos exportar frutas e camarões, criados e cultivados seguindo todo um padrão tecnológico em que as aventuras não ultrapassam o primeiro ano de atividade por mera incompetência produtiva: ou se participa do mundo da tecnologia, ou o mercado exclui o pseuod-produtor. A tecnologia está tanto na matriz quanto na semente e na ração e fertilizante, além de vários profissionais de diferentes áreas acompanhando todos os detalhes, medindo e anotando tudo.

E mais recentemente temos visto as aplicações na utilização de drones no agronegócio. Os equipamentos profissionais, inicialmente mais conhecidos nas filmagens para cinema e televisão, hoje são os maiores aliados em alguns campos agrícolas, sobretudos aqueles de grande extensão tais milho, soja, café etc.

Mas, das imagens ao tratamento das imagens, o avanço foi espetacular. É possível conhecer as características do solo, acompanhar a evolução do plantio e mensurar a colheita por área, por setor: ninguém, no agronegócio moderno, utiliza com fins de produção o parâmetro “tonelada por hectare”, ora relegado apenas às estatísticas para o poder púbico. O profissional do agronegócio mensura por um espaço bem menor, algumas vezes até a produção do metro quadrado ou apenas uma dezena de metros quadrados.

A precisão das informações é pontual: 1 cm é a margem de erro em alguns aplicativos, quase “concorrendo” com satélites de espionagem, ao melhor estilo dos filmes clássicos.

Nenhum comentário: