A tecnologia tem invadido praticamente
todas as atividades produtivas, não seria diferente no agronegócio. Apesar da
divisão econômica (e ideológica) entre agronegócio e agricultura de
subsistência (ou familiar ou individual ou outra terminologia sempre em
movimentação), não há mais como obter resultados utilizando somente a enxada e,
eventualmente, o carrinho de mão. Na verdade, infelizmente, ainda temos alguns
rincões em que há não somente ausência de tecnologia como também uma baixa
utilização de técnicas na agricultura, lugares onde persistem as técnicas mais
rudimentares e isto em razão de toda a boa-vontade de resistência, embora por
mera consequência da necessidade de sobrevivência.
Quando vemos alguns plantios
baseados na observação do clima e na utilização de sementes que focaram
guardadas em garrafas de refrigerante vemos o quanto estamos distante do mundo
atual.
Não se trata de culpabilizar quem
quer que seja, menos ainda o pequeno agricultor. Se esse e sua família ainda
estão nestas práticas rudimentares é muito provavelmente em decorrência de uma
distância da modernidade que não foi percorrida pelo mais forte: o poder
público.
Hoje a agricultura não somente
modernizou-se como ela é, no mínimo, centimétrica.
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