O primeiro passo para encurtar
esta distância é obrigação moral do poder público e de todas as instituições que
se prometem um trabalho e uma ação social, independentemente da esfera, da
estrutura e da riqueza. Quem ainda planta utilizando apenas o conhecimento de
sua vivência e da transmissão do conhecimento familiar é, infelizmente, por
falta de opção. Esta resistência, é bom ressaltar, é das mais merecidas
possíveis por quem está sol-a-sol encontrando formas de
sobrevivência-subsistência; mas, ainda é uma resistência pouco solidária.
A resistência não é contra a modernidade
nem contra a inovação nem mesmo contra a ajuda externa, é uma resistência ao estilo
nordestino, de lutar sem trégua.
O primeiro passo, portanto, deve
ser dado por aqueles que são mais fortes e que devem buscar uma forma de mudar
a realidade. É possível? Sim, mas não há nenhuma fórmula “leite Ninho”, não é
um resultado instantâneo.
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