O boom imobiliário no Rio Grande do Norte mudou consideravelmente em uma década, basta observar como a cidade tornou-se verticalizada em tão pouco tempo. A arquitetura e a ambientação dos imóveis adquiriu um novo padrão e novos designs – até então distantes de nossa cidade – começaram a aparecer em quase toda a cidade.
Penso nessa situação quando leio, novamente, uma propaganda de página inteira em classificados do Unique, imóvel lançado como de alto padrão ali no Tirol; voltaram a repetir a propaganda, agora que o imóvel está em fase final. E que deveria já estar completamente vendido; não parece.
Por isso, acho que podemos resumir essa transformação no setor imobiliário em 3 fases:
1ª Os inúmeros projetos de imóveis de segunda residência, inclusive com lançamentos exclusivos para o público estrangeiro;
2ª Os imóveis de alto padrão que foram lançados no mercado em um volume expressivo, com apartamentos com 4 quartos e áreas que ultrapassam os 350, 400 ou até mesmo 500m2.
3ª Os imóveis “compactos”, no padrão 50-55m2 que viraram uma febre em Natal e em Parnamirim e que agora começam a ser, de fato, habitados.
Com a crise internacional e a redução de capital estrangeiro no RN (sobretudo da Europa) vários projetos ficaram no meio do caminho, literalmente. Muitos empreendimentos foram lançados e ficaram, literalmente, no papel; outros o atraso nas obras foi a constante. A “mina de ouro” se não secou totalmente, ao menos diminuiu e não foi suficiente para todos.
E parece que o alto padrão sofreu mais gravemente suas consequências. O Unique é apenas uma exceção e uma simples acomodação pontual? Tomara que sim.
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