terça-feira, 5 de julho de 2011

Quando os números não dizem muita coisa: reprovação no exame da OAB

O Rio Grande do Norte aparecerá novamente com desempenho abaixo do esperado no último exame da OAB, desta vez com duas faculdades com nota zero, ou seja, sem nenhuma aprovação.

Há poucos anos outra instituição de ensino passou por uma avaliação negativa em quase igual situação: dos 13 inscritos no exame, nenhum foi aprovado após as duas provas. Resultado: medidas enérgicas por parte do MEC, incluindo supressão de 20% de suas vagas.

O que teria acontecido? Eram os primeiros alunos da primeira turma que tentaram o exame da OAB no último semestre, ou seja, antes da conclusão final das disciplinas. No exame seguinte, houve aprovação. Mas a repercussão negativa já estava alardeada.

Agora, novamente, outros números “zero” que inquietam. Com um agravante: uma das instituições ainda não formou a sua primeira turma!

A comparação, na minha avaliação, indevida, mistura, num mesmo patamar meramente estatístico, condições diferentes entre aquelas faculdades/universidades com larga experiência em outras seleções OAB e as neófitas; o resultado dificilmente seria diferente.

O esforço de aprovação no exame via OAB é individual; claro, impulsionado pelo suporte e alicerce educacional-pedagógico. Na matemática fria dos números – que não contam histórias nem expressam por si só realidades – o mercado é cruel.

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