A intoxicação causada por alimento cultivado na Alemanha e que causou a morte de várias pessoas, principalmente na própria Alemanha, reacendeu o alerta na Europa na preocupação com a segurança alimentar. Acompanhar e monitorar permanentemente os alimentos, do cultivo ao ponto de consumo, já é uma das maiores inquietações das autoridades sanitárias.
Ano passado a França se questionou sobre o que teria causado a morte quase instantânea de um jovem que comeu um simples sanduíche na cadeia de fast food francesa, Quick. Até hoje se interrogam como pode acontecer e como tão rapidamente o efeito foi letal.
A Europa é o principal comprador de alimentos do Rio Grande do Norte. Nossas frutas são destinadas, essencialmente, para o Reino Unido e para a Holanda, que se encarregam de distribuir para países vizinhos. Exportamos também pescado.
Nosso grande volume de exportação é de produtos frescos, os chamados alimentos não-processados.
Nossas condições de produção têm qualidade e reconhecimento de todas as certificações internacionais exigidas na Europa e mundo afora. Com o trauma que ficou nos países compradores, nossa “responsabilidade” será ainda maior: produtores e autoridades fitossanitárias. Qualquer dúvida ou incerteza, todos perderão.
E não se trata de apenas uma preocupação maior por antecipação. O Brasil – e o Rio Grande do Norte foi um dos prejudicados – deixou de exportar mel tendo em vista que o rastreamento exigido pelas autoridades do Mercado Comum não foi implantado; o prejuízo foi “coletivo”.
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